quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Pensar demais é doença.

Eu sou uma pessoa que pensa, não apenas existe.
Até poderia "fazer e acontecer" mais.
Mas, não. Penso, penso e penso.
Penso a cada segundo do meu dia, e juro, às vezes me canso, 
e tenho uma conversa interior do tipo:
 "Oh pá...para, por favor". 

Passo grande parte dos meus dias a ler. 
Artigos, notícias, crónicas e uma infinidade de textos, virtuais ou não. 
Nenhuma bula de remédio me escapa.
O que não me favorece em nada. 

A minha ginástica mental é um vício.
E para que saibam, informação demais é prejudicial.

Ainda ontem, a minha irmã comentou sobre o assunto, 
porque eu estava a tecer a minha tese sobre o fenómeno do Harlem Shake
Já pararam para interpretar a tal porcaria?
Enfim...

Um dia destes, estava perdida a elaborar uma possível defesa, 
para um possível caso, que poderia muito bem ir parar à justiça. 
Foi quando pensei: 
"Deixa lá este trabalho para os possíveis advogados do caso, pá! Fogo...que raio de mania!"

Quando a M começou a ficar sozinha, entre a sala e a cozinha, 
houve um "episódio maníaco do pensar".
Até fiquei chateada comigo mesma.
Estava tão cansada, tão destruída...
e mesmo assim, não dei trégua ao meu juízo.
(É que não paro, mesmo quando a inutilidade do assunto é indiscutível)

Fiquei ali, a cozinhar o jantar,em meio às panelas, 
tentando perceber qual seria o impacto físico, a força mesmo, 
se a criança conseguisse subir no sofá e caísse ao chão.
Não me bastava saber que era perigoso, que ia doer e pronto.
Eu TINHA de saber, em termos físicos, qual seria o tamanho do perigo.
Cálculos e tal.
Fogo. Obviamente, corri para a sala...
"Anda, amor. Fica aqui, ao lado da mamã..."

Quando tenho qualquer dúvida, e acreditem que eu tenho milhares delas, 
salto para cima do google, e enlouqueço até esclarecer as questões todas.  
Eu penso até sobre o fato de pensar demais. 
É uma canseira daquelas...
 danadas e inúteis. 

Preciso de férias.
Não de trabalho, não da maternidade, não da vida doméstica.
Férias do computador.

#desabafosdeumamenteexausta
#continuopreocupadacomaminhasanidademental


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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Novidade é tão bom...

Acho tão bonito, tão belo, cada expressar da minha menina.
Quem é mãe, entende bem.
As novidades nos maravilham a cada momento,
principalmente quando se tem criança pequenina em casa.

Cada surpresa, cada descoberta, cada cara nova, cada palavra aperfeiçoada.
Tudo é deliciosamente recebido.

Nos últimos dias, o vocabulário da minha M tem crescido imenso!
Já diz os Ss direitinho! 
"Sopa! Salta! Sai! Sol!"

Eu não sei porque, e passo a vida nesta dúvida...
mas há moscas neste frio!
E uma delas procurou abrigo cá em casa.
Pois bem, claro está que a criança ficou enfeitiçada...
A graça toda esteve nas tentativas de dizer o nome do bicho...
E não sai outra coisa...
"Sopa, sopa!"
Sim, é a feia-mosquinha, nossa nova criatura de estimação.
Lol.


Já há algum tempo, apanho a criança a contar até dez...e a dizer o A,E,I,O,U.
Agora, me surpreende a diferenciar as cores.
Adora o vermelho e o azul.
"Mêlho! Zul!"

Ontem, enquanto eu preparava o jantar, assisti à uma cena fantástica.
Estava a pequena, a cantarolar para a nossa cadela...
e cantou a canção "Brilha, brilha" do início ao fim!
Mil sorrisos brotaram, como é óbvio... :) :) :)

Tão bom é ser mãe...

Beijinhos cá de casa para vocês.


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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O que eu gosto...Tictac Babies!


A marca da qual eu vou falar hoje, já não é desconhecida da maioria das mamãs que navegam pelo mundo virtual. A nova coleção Primavera-Verão tem sido um sucesso constante e absoluto, e a prova disto, é que ainda estamos em pleno gelo de Fevereiro, e imensas peças já se esgotaram. Eu sou uma daquelas mães que ficou assim, digamos, tristinha. Afinal de contas, cada uma das criações é de babar e querer trazer para casa!

Estou a falar da TicTac Babies, uma marca "delicinha das mamãs", que é um boom de likes e vendas no Facebook. Não era para menos...a nova série de roupas está absolutamente fantástica! Tem cores doces e alegres, apetitosos padrões de frutos e flores, folhos e laços para todos os gostos...e está super completa. Temos inúmeras opções, desde os fofos (os dos rapazes são uma surpresa giríssima, cheia de azul e delicadeza), até aos macacos. Dos vestidos, às camisas de noite. Sem esquecer das golas e calções, um  must have para qualquer guarda-roupa.

Pelo que pude perceber, a marca prima também pela exclusividade das peças. Um bebé TitTac não corre o risco de encontrar outros mil bebés com a mesma roupa. Tudo é muito selecionado e cuidado neste sentido.

Os preços são convidativos, e os detalhes e padrões de tecidos são pensados de forma única. Garantindo portanto, artigos diferenciados e cheios de novidades.

Eu confesso que estou louca por inúmeras peças...fico a babar e a chorar por mais. É pena os senhores Gaspar e Coelho, não me permitirem enlouquecer nas compras, e satisfazer os desvaneios apaixonados que a TicTac Babies desperta em mim... :p

Já espreitaram esta página? Podem clicar AQUI e não se vão arrepender! E corram, para não perderem nada! ;)

Por cá, podem sentir o gostinho através da minha seleção de imagens. 

Uns beijinhos, e boas compras! ;)

Camisa de Dormir

Fofo

Camisa de gola

Fofo

Fofo

Macaco

Gola

Vestido

Detalhe: Costas de vestido

Vestido


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Uma carta de amor, para o teu futuro.



Ontem, tivemos mais uma noite muito especial. Não foi a comemorar data alguma, nem muito menos foi programada. As melhores são mesmo assim, não é?! De fato, temos muitos felizes e bons momentos para guardar na memória. O problema da nossa cabeça, é que ela, às vezes, consegue ser ingrata e injusta. E a gente vai esquecendo dos instantes bonitos que temos. Vamos lembrando por alto, com a certeza de que temos a felicidade ao nosso lado. Mas os detalhes, estes se perdem no espaço e no tempo. Mas graças à tecnologia, temos desculpa para afundar os nossos sentidos nas memórias maravilhosas que guardamos.

Hoje, cantamos muito. Os três juntos. Diversas são as vezes que construímos assim um serão. E fico grata quando consigo lembrar de pegar na máquina, e guardar os pedacinhos disto tudo em vídeos. Fotos, sim...são ótimas. Mas os vídeos...aaaaah...os vídeos são demais! Que grande invenção! :)

Depois de tudo, de todas as risadas, dos momentos lamechas, dos sorrisos bobos...o papá foi deitar. Mas Tu, M, estavas muito elétrica para fazer igual. Então estivemos, as duas, a ver as nossas gravações antigas. O que nos rimos! Altas gargalhadas! Nada pode ser mais belo do que a tua gargalhada genuína e compulsiva, minha menina...nada conseguiria ser igual! Enquanto tu vias e te encantavas com tudo, e tinhas a maquinaria toda virada só para ti, eu me deliciava com os sons...os nossos sons. São a prova de que somos especialmente felizes. Acima de tudo. Foi um afago no meu coração.

Fiquei a imaginar...eu e o J, o teu papá querido, velhinhos...e aqueles vídeos e sons a ecoarem na juventude da nossa filha, tu, e dos nossos netos, teus filhos. Que grande herança é esta...a maior delas! :)

Pensei, cá com os meus botões, que...se algum dia, um de nós duvidar deste amor sem fim que nos une- sim, porque ninguém está livre disto, então que será preciso recorrer ao nosso baú de recordações. Eu tenho a certeza de que mágoa alguma conseguirá ser maior. Infelicidade alguma poderá fazer sentido. Nós fazemos sentido. Os três juntos. E quantos mais tiverem que nascer daqui... :)

Por isso, meus amores...marido e filha...nunca se deixem esquecer do que somos juntos. Pois isto nos constrói na individualidade, e nos faz mais únicos. Amo vocês. Obrigada por me fazerem maior, melhor e mais colorida.

Beijinhos para quem me lê.








A M Veste:

Fofo e t-shirt de gola: Coobie
Camisola: Zippy
Collants: Zara Kids
Laço: Love M

Pijama: Disney Store


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Ai, esta cabeça...


Hoje, acordei super aliviada.
Finalmente, pensei: 
"Uma noite livre de tosses e choradeira...a minha M está a ficar boazita!"

Chega à casa o meu marido para almoçar.
Só queixinhas.
"Ai, não durmo e tal...ando exausto...isto nunca mais acaba...blá blá blá..."

E eu, com ar de dúvida, contrario o homem.
"Fogo! Então hoje dormimos tão bem! A menina teve um sono santo!"
E ele: 
" Como assim? Ah, claro...tu já fazes tudo no automático. Pegas nela, ajudas...
limpas o nariz e tudo...e nem acordas! Ao menos descansas."

?????????????????

Começo a ficar preocupada com a minha sanidade.




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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O que eu gosto...Moda para batizados!


Chegou aquele bebé tão esperado...tudo passa a ser uma deliciosa descoberta. Cada minuto do dia, cada sentimento, cada pedacinho do nosso filho. Mãe e cria vão se conhecendo, se apaixonando. Tudo é tão mágico e belo...

Uma das coisas que marcam a chegada de um novo bebé, é o batismo. Claro que não funciona assim para todos. Eu por exemplo, ainda não batizei a minha M. Mas de fato, o batizado é um dia especial, celebrado para abençoar a criança que chegou ao mundo. E geralmente, acontece poucos meses depois do seu nascimento. Acho mesmo que é muito mais bonito que a cerimónia aconteça quando ainda são bebés pequeninos. Para além de ser muito mais fácil de gerir tudo, uma vez que a personagem principal do dia ainda não faz grandes birras, ou corre toda a igreja.

Acho que tudo o que envolve este dia, independente da religião de escolha, deve ser pensado para ter extremo bom gosto e classe. Acredito que deve ser um dia reservado para a intimidade, ou seja, é de bom tom convidar apenas a família e os amigos mais próximos. Cores claras e suaves devem ser as únicas a reinar. Flores e detalhes não podem faltar. Particularmente, prefiro quando o batizado é único, para uma só criança. É muito mais bonito, não cansa, e pode ser personalizado da forma como os pais sonham. 

Reza a cartilha de etiquetas, que a roupa do bebé (ou da criança maiorzita) deve ser branca, para simbolizar a pureza. Pessoalmente, não acho que seja obrigatório. Cores claras, sim. Vi a MC, filha da querida Mafuca, vestida de um bege acetinado, e estava um deslumbramento! Foi um dos factores que me fizeram pensar neste post. A cor também é um clássico da família Real britânica, que durante várias gerações, usou o mesmo mandrião. Em 2008, foi feita uma réplica, e o original foi guardado para preservação. Na minha família, que de real não tem nada, também foi assim (exceto a parte da réplica,lol). Eu fui a última a usar, e por isso, tenho este tesouro guardado cá em casa. Podem vê-lo AQUI.

Batizado do Príncipe Willliam:
com a réplica do mandrião.

Batizado do Príncipe Charles: com o mandrião original


Quando penso em roupa para batizados, a primeira marca que me surge é a Bebexik. Fico deslumbrada quando vejo as peças publicadas no Facebook. É tudo de um bom gosto irreparável, e vê-se que é feito com muito cuidado e respeito. Simplesmente, sinto isto. A marca é portuguesa, e faz roupa para recém nascidos. Desde os cueiros, aos sapatinhos...passando ainda pelas fraldinhas de pano, pelas babetes, pelos leçóis e alcofas...

Tudo é pensado ao pormenor, e o resultado é divino. Aproveitem para espreitar a página AQUI, mas deixo uma amostra daquilo que falo...



 





E mais do que a Bebexik faz...







Não sei se todas as religiões usam a vela do batismo. É um pormenor que não deve ser deixado de lado. Por que não personalizar e guardar este objeto como lembrança? A My Angel faz um trabalho giríssimo (também é sugestão da Mafuca, lol). Adoro que tenham uma caixa a condizer, para guardar tudo direitinho...




Que tal? Gostam das sugestões? Para uma  próxima, gostaria de falar da decoração deste dia...como ainda não o realizamos por cá, pode ser que isto me inspire. ;)

Beijinhos cá de casa.



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O que eu gosto...o início!



Ontem, uma amiga veio cá ao blog para ver umas fotos da minha M (AQUI), e arrancou umas boas risadas da minha pessoa. :) Eu explico. Nas fotos, a minha menina está com uns laçarotes tamanho XL, e a pergunta que esta amiga me fez, em tom de ironia, foi se não havia laços maiores para lhe prender o cabelo. Ai, o que eu ri com isto... :) Por isso, lembrei de fazer este post, para que pudesse apresentar a minha maneira de ver o mundo da moda infantil.

Eu sou uma daquelas mulheres que gosta do clássico, do intemporal. Me encantam os filmes antigos, e penso que já vi uns mais de 100! Me encantam as fotografias em sépia, em preto e branco. Me fascina visitar museus, sentar-me numa sala e observar as paisagens e rostos gravados naquelas telas, há tanto e tanto tempo. Fico ali, a imaginar como foi o momento, o que sentia quem pincelava, e quem posava. Gosto da cama feita de lençóis com bordado inglês, gosto de renda. Gosto da cor bege, e não abro mão do branco e dos tons pastéis. Gosto de flores, de livros, de papel de parede e do padrão de bolinhas. Gosto de jóias, de cristais. Gosto de servir numa mesa bem posta, gosto de velas. Gosto de tudo o que a aventura estética nos pode oferecer para o deslumbramento.

Não me chama a atenção a moda infantil que se faz em grande escala no mundo. Não gosto de t-shirt e jeans, com tênis e pronto. Gosto de detalhes, gosto de cores doces, gosto de roupa de criança com fitas e laços. Gosto de fofos, de cueiros, de toucas, de tirolês. Gosto de classe, e acima de tudo, gosto que a minha M se vista de forma a parecer criança, e não uma miniatura de adulto. É gosto, pronto. Mas admito que o excesso de folhos e bordados não é a minha onda, mas alguma delicadeza, para mim, é essencial. 

Se gosto do que é moderno? Sem dúvida. Da cabeça aos pés? Não. Gosto de mesclar. Quando penso nisto, me vêm à cabeça inúmeras marcas que amo com paixão. Para mim, o bom gosto neste quesito tem duas nacionalidades: Portugal e Espanha. Oh pá...não há no mundo, quem faça melhor. É de babar e chorar por mais. A prova disto é a enormidade de produção que há por estes lados. 

A pensar nisto tudo, vou criar uma série de posts intitulados "O que eu gosto...". Vou colocando aqui, tudo o que me encanta, me faz sonhar, desejar. E para começar, vou falar daquilo que despertou esta ideia: O laços. :)

A minha menina usa laços todos os dias, o dia inteiro. Quando acorda, pede logo os "aços". Já fazem parte do pacote, lol. A razão é simples: ajuda a segurar o cabelinho, que teima em cair para os olhos. Por outro lado, mesmo que assim não fosse, ela usaria...porque eu gosto muuuito. :) As minhas amigas brincam que esta é a marca dela. Claro que temos uma variedade enorme deste acessório, mas aos poucos fui descobrindo aqueles que mais gosto.

Quando descobri os laços da Love M, fiquei apaixonada. Já tinha visto por aí, um monte de marcas com o mesmo foco, claro. Mas foram inúmeros os factores que me fizeram comprar nesta, e falar desta, em especial. Primeiro, é novíssima! E eu gosto de conhecer o que é novo. Tenho curiosidade, pronto. Depois, quem assina os laços é um doce de pessoa. E para finalizar, os preços são incomparáveis. Para quem ainda não conhece, é só clicar AQUI.

Eu não poderia ter ficado mais satisfeita. Os laços são leves e bem acabados, e o gancho/pinça é dos mais fortes que já vi. Vem tudo muito cuidadinho e embaladinho. Um amor.

Fica aqui o meu beijinho para a dona das mãos que, tão delicadamente, faz estes acessórios. Eles estão a embelezar os nossos dias, e é sempre bom quando vestimos os nossos pequenos e abrimos um grande sorriso com o resultado. Love M, muito obrigada! ;)

Por cá, ainda vão ouvir falar muito desta marca, pois a M já tem uns poucos lacinhos XL para usar... ;)

Beijinhos cá de casa!










Estes sãos os nossos:






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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Agora eu fiquei doce... :)



Não sei se é da virose que a M está, e que nunca mais passa, mas estou um bocado lamechas. Talvez seja também, por estar confinada neste apartamento desde a Terça-feira de Carnaval. Começo a ver o mundo através da minha bolha particular, e tudo o que poderia passar ao lado, tem imenso significado. Talvez seja ainda, um quadro agravado pela conjuntura social, mais do que pela política. Talvez seja por ter lido uma história de dor. Dor de pai e mãe, a mesma que partilhei na página do Facebook.

Só sei que ando a tecer, ainda mais, os planos para a minha vida, para o meu casamento. Ando agarrada à minha menina, a confortar cada crise de tosse, a qualquer hora, e sem sequer me queixar. A propósito disto, o pediatra já suspendeu a cortisona. Bom sinal, já que isto sugere que a laringite se foi, deixando apenas a secreção nasal, e claro, a tosse. Obviamente, a virose trouxe de volta a chupeta, que o "passarinho" levava pela manhã, e trazia à noite. Agora, o passarinho esqueceu de passar cá por casa. Mas tudo bem, voltamos à luta depois que tudo se curar.

Agora à noite, a minha lindeza comeu todo o jantar, depois de oito longos dias de recusas sem fim. Até a fruta teve lugar à mesa. No Domingo, também voltou a aceitar o leite. As dores dos dentes aliviaram, e quem sabe, amanhã a vida talvez volte ao normal. Que tal? Sabe bem esta perspectiva... :)









A M Veste:

Jardineiras: Zippy
Body de gola: Nós e Tranças
Casaco de lã: Coobie
Laço: Love M


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A quem possa interessar: A palavra do povo.


Gente bonita e querida,

Hoje, partilho com vocês mais uma das muitas coisas que me fazem sentir o coração no lugar certo.

Ontem, tive acesso à esta carta. Escrita por um, em nome de dois. De um casal, mais precisamente.

Não trata de política, não trata de economia...não é chata de ler. É longa, mas é por mim destinada aqueles que se emocionam e se encantam com "o outro". Que gostam de ver além, e que não fecham os olhos para o espaço humano que muitos ocupam nesta sociedade. Estas duas pessoas, autoras destas palavras, não são as únicas donas deste sentimento. E é por esta razão, por haver muita gente boa a passar por coisa parecida, que deixo aqui publicada cada linha deste texto que encontrei no Facebook.

São mais duas pessoas que partem daqui, deixando uma casa, em busca de um lar. Uma duplinha "gente boa", que eu tenho o prazer de conhecer. Mas mesmo que assim não fosse, as suas palavras me tocariam da mesma forma, e com a mesma verdade que permite uma identificação absoluta.

Ao ler esta carta, me dei conta de que não é leitura que se guarde para si. Não dá. Por isso, sem me fazer de leitora egoísta, vos entrego as palavras e os múltiplos sentimentos deste casal. Têm tão de portugueses, que vão desbravar novos mares e horizontes, atrás do que realmente (lhes/nos) interessa.

Aqui, fica o meu desejo de que tenham imensa sorte nesta empreitada...e que sejam muito felizes, agora na condição de cidadãos do mundo.

Um beijinho meu para eles, em especial.




"Não dá mais!


Muitas vezes me ouviram dizer que fome, nunca passaria. Se um dia estivesse prestes a chegar a esse ponto, agarrava nos últimos trocos que me restavam, comprava um fusco e fazia-me à vida. Provavelmente era a raiva a falar. A raiva de me esforçar tanto para chegar a lado nenhum. A raiva de tanto trabalhar para não ver frutos. E a vontade de fazer algo que, nem que local e pontualmente, equilibrasse um pouco mais este fosso entre classes, que no nosso país é cada vez maior. Por isso é que se um dia isso viesse mesmo a acontecer, teria que apontar a mira dos meus golpes sempre a quem mais tivesse. Citando Valete: «...fosses menos al-Capone e mais Robin dos bosques. Devias raptar os filhos dos patrões dos teus pais e trocar pelo guito do suor que eles levaram a mais...» - radical, eu sei, é uma das minhas qualidades.



Felizmente temos grandes e verdadeiros amigos. Amigos que nem nos deixaram passar fome, nem nos deixaram comprar o fugante. Em alternativa, tal como eu disse há uns meses atrás, compramos uma pá. Cavamos, cavamos, cavamos e continuamos a cavar. Na altura disse que iríamos até onde os calos nos deixassem... o objectivo era cavar de tal maneira, que chegaríamos ao outro lado do mundo! Talvez tenhamos subestimado a dureza da crosta terrestre, chegamos à conclusão que, para lá chegar, teria que ser feito um desvio. Fá-lo-emos! E antes de cavar até à Austrália, teremos que passar primeiro por Inglaterra.

Família, amigos chegados, amigos distantes, meros conhecidos, companheiros de luta de rua, companheiros de luta virtual... desistimos!
Não dá mesmo mais para ficar aqui, a ver estes energúmenos a destruir a nossa vida, a acabar com os nossos sonhos, a barrar os nossos objectivos, a espezinhar o nosso esforço, a desprezar as nossas angustias, a dar indicações sobre trabalho e dedicação quando no fundo nunca trabalharam na vida, e nem sabem ao certo o significado de tal palavra. Não dá mais!
Quem nos conhece a sério sabe o quanto batalhamos até ao último momento, até à última alternativa, até esgotadas todas as hipóteses para nos mantermos à tona da água. E, apesar de tudo o que nos tem acontecido, particularmente nos últimos 2 anos, até nos temos mantido, mas aos 30 anos os braços começaram a pesar, as caimbras a prender os músculos, e começamos a olhar à volta, à procura de qualquer coisa onde nos pudéssemos segurar. Tentamos, por inúmeras vezes, apoiar-nos no que tínhamos mais perto, mas sempre que estávamos prestes a conseguir, lá vinha um polvo, ou qualquer outro tipo de monstro marinho, que nos agarrava as pernas e nos puxava para o fundo. Quando não era algo que nos sugava para baixo, era esse apoio, que ao longe parecia uma rocha enorme e firme, mas acabava por se revelar uma folha de papel... A5, ou A4, na melhor das hipóteses... chegámos à conclusão que se não usarmos rapidamente as forças que nos restam para nos afastarmos daquilo que temos mais à mão, destas águas que nos tentam afogar, destas falsas ilhas que nos consomem a esperança (essas cadelas, que não conhecem o dono!), poderá vir a ser tarde de mais. E mesmo que não seja! Não queremos continuar a engolir pirolitos o resto da vida, não eram esses os nossos planos há 10 anos atrás, quando nos encontramos no meio deste oceano e decidimos que nadaríamos lado a lado. Por isso vamos embora. Não dá mais!

Não vamos embora para ganhar dinheiro. Não vamos embora para ter trabalho. Não vamos embora para fazer um pé de meia para a nossa reforma (ou para a garantir, simplesmente...). Vamos embora, ponto. De Portugal restará apenas a saudade de alguns, e felizmente são muitos, e a mágoa por não termos conseguido lugar na terra que nos viu nascer.
Deixou de ser alternativa. O bilhete é literalmente apenas de ida! Mesmo que a nossa 'Operação Canguru' venha a ser um fiasco, depois de partirmos dificilmente veremos o regresso ao nosso país como solução para essa gafe. Deixamos de ser prisioneiros dentro de linhas imaginárias a que chamamos fronteiras, e passamos a relativizar este orgulho, que continua obviamente a existir, de termos nascido neste pequeno, embora delicioso, rectângulo, que tinha tudo para não deixar fugir os seus filhos.
Estragaram-no de forma, provavelmente, irreparável. E deixamos sucessivamente, ao longo de vários anos, a sua reparação a cargo de várias equipas de manutenção absolutamente incompetentes e incapazes. Se ainda tem restauro possível, não será, de certo, desta(s) forma(s) que vamos voltar pôr a máquina a andar. E quem me conhece sabe que nunca, mas mesmo nunca, tive feitio para seguir um caminho com o qual não concordo, apenas porque é suposto resignar-me a quem o indicou. Os meus pais são as melhores testemunhas da antiguidade desse meu feitio. Tento, até à última, e normalmente de forma clara e efusiva, mostrar qual é o caminho que eu pretendo seguir, e no fim, se tiver que ir sozinho, vou. Se me enganar, ou se me perder, a culpa é toda minha, não gosto de me ver na situação de desculpar os meus fracassos com decisões que não me pertencem.
Pior! Não suporto viver com esta ideia de pagar por algo para o qual não contribui, por mais que me tentem convencer que sim, que também tenho culpa sabe-se lá bem do quê. E isto já nem é ideologia política, não é! É pessoal, é muito meu, não pago, não pago, não pago! Não é treta... EU NÃO TRABALHO DE BORLA! Para ninguém, principalmente sendo obrigado a isso. Se o fizer é porque quero, não porque esses 'pinguins de fatinho' (e está entre aspas porque a expressão não é minha, não por respeito), acham que devem dividir por todos, os sacrifícios que eles acham que são necessários, para pagar aquilo que eles acham que devemos, da forma que eles acham que deve ser feito, apenas porque se acham nesse divino direito... eu estou-me completamente a cagar para aquilo que vocês acham, ou deixam de achar!!
Desçam cá abaixo e vejam na merda em que estamos metidos. Sejam homens e sintam o real significado da palavra mínimo em Portugal, quando conjugado com a palavra ordenado – isto, quando ele é respeitado, que já nem isso é garantido. Eu não quero que nos digam todos os dias que isto está mau, eu quero é que também esteja mau para vocês! Eu não quero que nos venham dizer que compreendem os lamentos dos desempregados, eu quero é ver-vos a vocês desempregados, a lamentarem-se e a pedir compreensão! Não quero que se vangloriem por distribuir sobras, quero é ver-vos a correr atrás delas! Não vos quero ver a encolher os ombros quando falam dos que não conseguem pagar a luz, ou a água, ou o gás, ou o colégio dos filhos, ou tudo junto, eu quero é ver-vos de cabeça baixa ao terceiro dia de cada mês, porque a pseudo felicidade dura apenas dois! E não é uma temporada, só para experimentarem, é a vida toda, para depois saberem o que é viver com reformas ridículas, quando já não têm saúde nem vigor para lutar pelos direitos conquistados numa vida, de cada vez que estes são atacados pelas costas. Para além de tudo são covardes – metam-se com alguém do vosso tamanho! E talvez aí vos confira o respeito necessário para ouvir a vossa opinião acerca do caminho a seguir... quando sentirem na pele a realidade da vida daqueles a quem vocês exigem sacrifícios. Aliás, roubam!, fria e deliberadamente, sacrifícios. Às claras, em plena luz do dia, bem debaixo dos nossos narizes. Lamento, mas não consigo mais assistir a este saque, impávido e sereno, e continuar a viver aqui, como de uma inevitabilidade se tratasse. Desculpem-me, mas não dá mesmo mais.

Queremos ir para a Austrália para podermos viver. Para podermos respirar. Para podermos aspirar a ser felizes como já fomos... e fomos mesmo! Não vamos para sermos emigrantes, nós vamos é à procura duma alternativa à nossa nacionalidade. Ser português não pode ser uma fatalidade à qual devemos sucumbir aconteça o que acontecer, estejamos nós conforme estivermos. Ser europeu não pode ser uma sina que nos subjuga à vontade de agiotas e especuladores que lá ao longe, do seu feudo, comandam e dizem como devemos viver. Isso sim, fere o orgulho que temos na nossa pátria.
Por isso mesmo, e por várias outras razões pessoais, queremos ir para o outro lado do mundo. Seria difícil escolher um país ainda mais longe do nosso. Queremos começar tudo de novo, bem longe daqui, sem correr o risco de cair na tentação de voltar, por dá cá aquela palha. E se nos for possível, se tudo nos correr pelo melhor, por lá ficar a tempo indeterminado. Lamentamos, mas não dá mais!

A todos os nossos amigos resta-nos agradecer. Mesmo. Duma forma que nenhum de vós conseguirá verdadeiramente entender, porque nós também não o conseguiremos expressar. Por tudo o que passamos juntos, por todos os momentos que fizeram de nós o que somos hoje, por tudo o que fizeram quando nós mais precisamos, por terem estado lá, de foco na mão, quando nos sentimos mais à deriva e mais sozinhos. Não vamos particularizar, isso fá-lo-emos pessoalmente, mas a todos aqueles que duma forma ou de outra têm acompanhado a nossa vida, quer antes, quer depois de nos termos unido, o nosso muito, mas mesmo muito obrigado por tudo!
Lembrem-se sempre que não há longe nem distância...! E quando voltarmos às escavações, a partir de Inglaterra até à Austrália, prometemos deixar o buraco aberto, atrás de nós. Se um dia o quiserem aproveitar avisem, que nós estaremos à vossa espera, do outro lado do mundo, de braços bem abertos para vos receber. Deste lado não precisam de esperar pois não sabemos se voltamos. Asseguramo-vos que é muito pouco provável...

Um forte e sincero abraço a cada um de vós!

Do fundo do coração (e apenas dum, pois partilhamos o mesmo...): D e P."


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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

E graças ao Sr. vírus da laringite...


...os nossos dias têm sido assim:



Em alguns momentos, estamos assim (mas dura coisa de meio minuto):




E depois, voltamos a isto:




Sossego mesmo, de mãe já enlouquecida, é quando as atenções se viram para o outro lado, e já se pode esticar a coluna e descansar os ouvidos 
(para não falar do juízo, que à estas alturas já está frito). 
O problema é que quando o milagre acontece,  já nós comemos (se comemos) a comida fria, o banho já foi às pressas, e umas quantas ideias de fuga já nos assolaram...
Pior ainda, é não ser a hora de dormir em paz. 
Mas, pronto...ao menos são os 5 minutinhos que a TV me pode oferecer, e sou grata.
Ainda não insandeci de vez, graças a estes raros momentos:




p.s: Ainda não vos falei dos novos laços da menina. São o máximo!
Merecem um post, em breve, quando a normalidade reencontrar o endereço do meu querido lar. ;)

A M Veste:

Body de gola: Ratinho Feliz - Botinha Azul
Jardineiras: H&M
Laço: Love M


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